Muitas vezes demoro a dizer amo-te a alguém. Talvez porque para mim não parece trivial como "I love you", talvez porque me custe a dizê-lo... talvez porque tem 1 significado para mim que não sinto com a outra pessoa... ou talvez porque hoje em dia as pessoas não vêem o "amo-te" como algo que merece ser dito quando deve ser dito!
Diz-se "amo-te" porque sim, porque estou tão apaixonada, porque a outra pessoa nos disse... sei lá. Diz-se "amo-te" e fica-se a pensar que pronto... agora tens de o dizer todos os dias! E a palavra banaliza-se.
Eu quero dizê-lo se o sinto sem que corram assustados. Porque é 1 momento, é 1 sensação. Se o quero poder dizer, é porque quero partilhá-lo.
É uma palavra difícil de dizer para mim...até porque não me soa melodiosa como noutras línguas... soa-me a seco. No entanto, é a minha língua. E escrevo também para me consciencializar do valor que damos às palavras... Dá que pensar...
Dizem-no e não o mostram.
Se o amor nos ilubria, às vezes nem se repara que o que está a ser dito, não está a ser efectivamente demonstrado. "ai, ele disse que me ama!!! que fofinhoooo!", e isso chega para iludir, para confundir as hormonas, para dar volta às ideias, e ficarmos contentes por mais umas horas... até à próxima sms...
Ninguém é perfeito...a perfeição não existe, nem a relação perfeita, como tal. Mas será que se pára para pensar no que se está a viver? No que realmente se partilha com alguém, no que queremos se não tivermos aquele alguém connosco? Respeito, partilha, companheirismo. o que é isso?
Mais do que dizerem-se coisas da boca para fora, agora escrevem-se coisas da boca para fora. Enviam-se sms como se comem tremoços. Podem-se fazer novelas inteiras, via mensagens. Para quê dizer na cara, se escrevendo é tão mais fácil!
E mais do que o que dizemos, é a maneira como tratamos as pessoas...
Agora penso nisso quase todos os dias. Valorizar o outro, mostrá-lo quando o sentimos! Para que são as palavras? Terão realmente mais valor que os actos?
Para onde vai a valorização do ser humano perante o outro? Para onde vai a nossa própria valorização?
Há coisas que deixam de me importar com o tempo, outras incomodam que ainda me importem, mas a pouco e pouco contento-me com a libertação de alguns clichés...o que procuro é estar bem. fazer alguém feliz.
Não devia ser isso que importa? Para onde corremos todos?
As relações humanas são, de facto, complexas, e eu penso demais, às vezes..Como as coisas acontecem, como as pessoas reagem, como algo tão igual resulta com uns e não resulta com outros...
Somos realmente imperfeitamente humanos.
Porque se hoje amo alguém... se calhar amanhã já não!
Diz-se "amo-te" porque sim, porque estou tão apaixonada, porque a outra pessoa nos disse... sei lá. Diz-se "amo-te" e fica-se a pensar que pronto... agora tens de o dizer todos os dias! E a palavra banaliza-se.
Eu quero dizê-lo se o sinto sem que corram assustados. Porque é 1 momento, é 1 sensação. Se o quero poder dizer, é porque quero partilhá-lo.
É uma palavra difícil de dizer para mim...até porque não me soa melodiosa como noutras línguas... soa-me a seco. No entanto, é a minha língua. E escrevo também para me consciencializar do valor que damos às palavras... Dá que pensar...
Dizem-no e não o mostram.
Se o amor nos ilubria, às vezes nem se repara que o que está a ser dito, não está a ser efectivamente demonstrado. "ai, ele disse que me ama!!! que fofinhoooo!", e isso chega para iludir, para confundir as hormonas, para dar volta às ideias, e ficarmos contentes por mais umas horas... até à próxima sms...
Ninguém é perfeito...a perfeição não existe, nem a relação perfeita, como tal. Mas será que se pára para pensar no que se está a viver? No que realmente se partilha com alguém, no que queremos se não tivermos aquele alguém connosco? Respeito, partilha, companheirismo. o que é isso?
Mais do que dizerem-se coisas da boca para fora, agora escrevem-se coisas da boca para fora. Enviam-se sms como se comem tremoços. Podem-se fazer novelas inteiras, via mensagens. Para quê dizer na cara, se escrevendo é tão mais fácil!
E mais do que o que dizemos, é a maneira como tratamos as pessoas...
Agora penso nisso quase todos os dias. Valorizar o outro, mostrá-lo quando o sentimos! Para que são as palavras? Terão realmente mais valor que os actos?
Para onde vai a valorização do ser humano perante o outro? Para onde vai a nossa própria valorização?
Há coisas que deixam de me importar com o tempo, outras incomodam que ainda me importem, mas a pouco e pouco contento-me com a libertação de alguns clichés...o que procuro é estar bem. fazer alguém feliz.
Não devia ser isso que importa? Para onde corremos todos?
As relações humanas são, de facto, complexas, e eu penso demais, às vezes..Como as coisas acontecem, como as pessoas reagem, como algo tão igual resulta com uns e não resulta com outros...
Somos realmente imperfeitamente humanos.
Porque se hoje amo alguém... se calhar amanhã já não!