sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O corpo é que sabe?

Penso. Penso em mim. Penso que hoje em dia temos demasiadas coisas que nos distraem de nós próprios.
Às vezes não queremos saber. Mas e quando pensamos que nos ouvimos, mas não estamos a fazer bem?
Qual é a linha ténue entre ser feliz e fazermos por ser felizes? Sempre me achei uma pessoa optimista, que se dá por feliz com o que tem, mas que de facto é insatisfeita por Natureza.
Sou inconstante e penso demais. E no entanto procuro sempre estar feliz. Não é isto que é a felicidade? Momentos que fazemos? Um estado de espírito?
Sou propensa à apatia e às pequenas depressões, mas também acho que isso se combate. E por isso puxo por mim.
Analisando-me, sou inconstante e inquieta nos pensamentos. Duvido de mim, quero mais e depois quero mudar. Mudar o penteado, mudar as roupas, mudar de país. Viajo para fugir. Questiono a minha pessoa. E os meus rins dizem que não estou bem.
Se o dizem é altura de abrir os olhos e olhar-me. Ouvir-me também. Que hoje em dia com tv's, rádios, computadores, facebooks, twitters e tudo o que nos permite espreitar a vida dos outros, cada vez passamos menos tempo connosco. Cada vez olhamos mais para tudo e menos para nós.
Os meus rins não estão bem, o fígado também não, e outras coisas que não estão a 100%. Dizem que os rins são o ponto essencial de energia do corpo e se estão mal reflectem que nós não estamos bem. Nem que sejam preocupações, problemas, vida familiar, recalcamentos...
E foi aí que comecei a pensar em mim a sério. Mudar alimentação e maneira de pensar.
Neste mundo eu quero sempre fugir. Procurar. Andar. Ver. Aprender. Sou honestamente feliz mas insatisfeita quando penso a fundo na minha vida. Será isto possível?
Os rins dizem que alguma coisa deve haver...

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