sábado, 28 de março de 2015


Hoje partiu a minha primeira companheira. Desde pequena que pedia um cão aos meus pais, mas ela só chegou bem mais tarde num dia inesperado. Levei-a para casa com a esperança vã de que pudesse ficar. "Entra a cadela saio eu!" - disse logo a minha mãe. "Então fica só esta noite e amanhã vamos entregá-la" - conseguimos eu e o meu pai acordar. 
Mas não saiu no dia seguinte e ficou connosco por muitos anos. 
A presença dela tornou-nos a todos melhores e mudou muita coisa cá em casa. Depois dela, a minha mãe aceitou mais 2 cães e tornou-se uma acérrima defensora dos animais ajudando todos os que encontra. Antes, ela mudava de passeio com medo quando via um cão.
Hoje a Nikita estava menos de metade da cadela bonita, vivaça, alegre, esperta e refilona que era. Deixou-nos, mas o que nos ensinou e a presença dela ficará bem viva em nós.
Obrigada Nikita 
heart emoticon

terça-feira, 10 de março de 2015

A Endometriose

Depois de descobrir que tenho uma doença que pode ser silenciosa para várias mulheres, acho que é importante a sua divulgação e conhecimento pois muitos médicos ainda não a diagnosticam facilmente:
A endometriose é uma doença crónica em que se desenvolve tecido semelhante ao do endométrio, em localização variável fora do útero, formando massas de características benignas, com maior ou menor extensão. 
O endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. É um transtorno ginecológico comum, atingindo entre 10% e 15% das mulheres em idade reprodutiva.
Nas várias localizações extra-uterinas, esse tecido sofre transformações semelhantes às que ocorrem no útero durante o ciclo menstrual, que se traduzem, mais frequentemente, em dor e infertilidade.
Os locais mais comuns em que ocorre endometriose são os ovários, as trompas de Falópio, o intestino e as áreas que rodeiam o útero.
Nas formas graves da doença, as massas de endometriose podem atingir outros órgãos pélvicos, nomeadamente o reto, vagina, cólon sigmoide, ureteres, bexiga e nervos superficiais e profundos. Algumas formas de endometriose profunda podem, ainda, envolver outros órgãos, por exemplo o diafragma e pulmão.
Muitas adolescentes, assim como mulheres maduras, podem desconhecer que sofrem de endometriose, pois  nas formas mais ligeiras, a endometriose pode não ter quaisquer sintomas. No entanto, a sintomatologia mais habitual desta doença caracteriza-se por dor, que pode ocorrer durante a menstruação ou entre os períodos menstruais (dismenorreia), durante ou depois das relações sexuais, durante a micção ou a defecação. Apesar das dores fortes há tendência para as considerar "próprias" do ciclo mestrual. Muitas mulheres têm também queixas de dificuldade em engravidar.
Nas formas graves de endometriose, também mais raras, podem estar presentes outros sintomas, relacionados com os órgãos que são atingidos.
Os sintomas associados à endometriose podem ocorrer em várias outras doenças. Assim, o diagnóstico de endometriose requer uma avaliação médica detalhada, a realização de exames complementares de diagnóstico ou mesmo uma investigação cirúrgica (laparoscopia exploradora).
Para saber mais: