sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Só para geógrafas /Only for female geographers

E assim nasce mais um grupo que junta mulheres, geografia e fotografia. No que é que isto poderá dar?
A mim parece-me uma magnífica mistura! Partilhar ideias e visões, partilhar o nosso mundo, e abrir portas a projectos.
Meninas geógrafas de todo o mundo que andam por aí a tirar fotos e têm Flickr, partilhem connosco!


SHEOGEOGRAPHERS


Flickr group for female geographers from all over the world! 
Women, Geography and photography. Don't you think it's a wonderful mixture?
We invite you to came and share your ideas, visions and your own world. If you like to take nice pictures, please share it with us!


SHEOGEOGRAPHERS

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Bairro de Alvalade


O dia sorriu-me. Parecia que ia correr mal, mas foi só fachada!
Tive calor. Porquê? Porque caminhei a bom passo pelo bairro de Alvalade. 
Parece-me um mercado gigante onde se pode encontrar de tudo. Qual centros comerciais, qual quê!
Por entre as ruas do quarteirão principal de Alvalade caminha-se entre velhinhos vagarosos, madames e chineses. O que queremos encontrar, encontramos. Há o mercado principal, os correios, escolas, papelarias grandes e pequenas, casas da sorte e muitos restaurantes com menus em conta.
Também já há restaurantes japoneses, vegetarianos e nepaleses. Tudo para não se perder os tempos!
Sim, porque desde pequena me lembro de passear alegremente nas ruas d Alvalade e parece-me que pouco mudou.

 Algumas lojas já lá não estão, mas ainda se continuam a ver as crianças com as avós, os cães a serem passeados e os carrinhos de duas rodas para as compras.
Mais uma voltinha e mais uma moedinha. Aparecem-me as sapatarias, as grandes lojas de chineses, as casas de roupa chique, e as casas de roupa barata.
A meio do caminho não consigo não ouvir a conversa de duas ciganas que se queixam de como isto está muito mau: “Nada se vende” – diz uma enquanto olham para a montra de uma loja. “Isto ninguém quer comprar nada!” – “Pois…”. “Eu hoje fui para o Relógio e não vendi nada.”, “Olha ontem no dia todo fiz 30 euros. 30 euritos! Se não fosse a minha mãe dar-me dinheiro, não sei!”.
E foi aí que olhei para ver com olhos de ver a pessoa que falava.
Espantou-me dizer que a mãe lhe dava dinheiro quando aparentava uns 40 anos. ‘tá mesmo difícil!
Continuei, pois… Casas de móveis antigos, casas de madeiras, cabeleireiros modernos e barbeiros à moda antiga. Cafés acolhedores, casa de chá e esplanadas ao sol. A rua principal (Avenida da Igreja), sempre cheia de gente, já parece digna de uma metrópole com os seus restaurantes e marisqueiras, quiosques de revistas, gelatarias deliciosas e bancos. Num dos passeios, um engraxador ainda parece ter clientela.

Subo por uma rua perpendicular à avenida. Lojas para alugar também se encontram. Empregados à porta a ver quem passa, e uma loja com tudo! Desde artigos para costura até artigos para o cabelo e para a pele.
Há algumas lojas destas em Alvalade. Cheias de tudo e de muito que em nada combina. Fazem-na um bairro pitoresco e caloroso.
Se procurarmos bem encontramos o que queremos e o que já não esperávamos e ainda nos dão um sorriso.
Há coisas que não devíamos deixar morrer…










terça-feira, 17 de janeiro de 2012


Devíamos fazer mais coisas estúpidas. Só porque sim!
O mundo seria muito mais risonho e divertido!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012


Hoje não estou com muita paciência e o que me apetecia mesmo era ir para casa.

A paciência é algo que tento cultivar, principalmente por causa das funções que agora desempenho, mas às vezes dou por mim a pensar onde é que certas acções nos levam!
Para além de ficarmos melhor connosco e com a nossa consciência, muitas vezes vemo-nos a ter atitudes de bom comportamento que nos levam a paciência ao extremo. Interrogo-me se valem os cabelos brancos todas as vezes que me apeteceu virar as costas a uma conversa que não me interessava. Por exemplo.



2012 começou e, como pessoa optimista, tento olhar as coisas boas que me têm acontecido. É altura de esperanças mas de repente Janeiro parece-me tão longo! E por vezes, o inicio custa quando olhamos para a frente e não sabemos o que vemos. Quero, com todas as forças, pensar em coisas boas porque acredito que isso me trará acontecimentos positivos, e porque acredito que querer sentir força em nós (mesmo quando parece impossível) nos ajuda a ter, de facto, a força que faltava.
Dizem ser o ano do fim do mundo, mas afinal quando é que acaba o mundo?
Deixem-me acreditar que no meio de tantas teorias, o mundo continuará e que este "fim do mundo" seja em sentido figurado, um tempo de mudanças e transformações, e de nos voltarmos para dentro de nós. 
Que esta crise mundial nos faça renovar valores esquecidos e mudarmos atitudes perante a vida e os outros. 
É esse o verdadeiro fim do mundo, e a derradeira mudança que é necessária.