sexta-feira, 19 de junho de 2015

Simplificar as nossas vidas

O meu padrinho faleceu há ano e meio e deixou uma casa cheia de coisas desnecessárias. Para além de tudo o que ele apreciava e fazia questão de coleccionar (e essas coisas, embora desnecessárias, não censuro), ele guardava, sem nunca mais se lembrar, guardanapos de restaurantes, cartões de visita, revistas antigas, fotocópias de fotocópias... tudo coisas que eu própria acumulo porque as guardo por achar piada ou por me dizerem algo no momento, mas depois ficam para lá, esquecidas... e um dia quando nos vamos, essas coisas só a nós diziam algo porque ficaram soltas, sem um registo ou descrição da memória...
Foi aí que me surgiu o quão desnecessário é termos uma data de coisas que nem nos lembramos. Tudo porque queremos ter tudo e quanto mais temos, menos atenção damos a cada coisa. 
Ao ter de limpar a casa e eliminar tralha descobri que quero simplificar. E começar pela minha casa e pelas minhas coisas é o ínicio para simplificar tudo em mim, desde a maneira de pensar, de ver as coisas, de estar...
Comecei pela decoração da casa e quero continuar no recheio. Como estou a terminar as obras e vou começar do zero (embora com caixas e caixas de coisas que já vinham da antiga casa, pretendo mesmo limitar-me ao necessário nos utensílios de cozinha, no quarto, na roupa, nos artigos pessoais... 
O minimalismo é também uma forma de estar na vida, difícil de preservar tendo em conta o consumismo desenfreado que nos rodeia no dia-a-dia e a forma de pensar dos nossos próprios amigos e familiares. Mas só de pensar na palavra "simplificar" já me sinto mais leve!
Deixarei o meu testemunho futuro de como me estou a sair! Até lá deixo um artigo que li sobre o assunto:
Minimalismo

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