segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tudo bate certo...


Tudo!

Estar aqui, sorrir no autocarro porque me sinto bem.
O Sol de manh
ã que me bate na cara enquanto espero os autocarros que nunca passam a horas.
O metro cheio até à estaç
ão de Lepanto, depois posso conseguir um lugar para me sentar.
O caminho que faço até ao trabalho. O supermercado que fecha à 13h30. O "Ciao" dito quando chego. As conversas que se trocam por acaso na sala de trabalho.
O corropio das fotocopiadoras e impressoras. Os mails a avisar que a impressora X n
ão vai estar disponível até às 15h.
O caminho de volta. O escurecer tarde. O trânsito de 6a feira.
Os romenos que pedem no metro recorrendo às crianças. Os que pedem com o auxílio de um microfone e música ambiente.
A rotunda de Re di Roma. As pessoas com algum tipo de distúrbio que se vêem sempre a passar. Típico de cidades grandes. Há quem n
ão se aguente. Há quem não se encontre. Ou há quem seja feliz assim ?!
A rua Vercelli, a minha morada.
A tranquilidade, a sensaç
ão de estar em casa. As lojas de tudo o que precisamos. Os prédios altos. Os vizinhos, as janelas abertas. Os terraços. O movimento das sirenes e as buzinadelas sem respeito pelas horas nocturnas.
O apito do elevador quando chega ao seu destino. E o cheiro a casa.
Tudo bate ceto.

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